terça-feira, 31 de agosto de 2010
Dia 21 - Valparaíso
Em Viagem - Dia 21 – Valparaíso (31/07/2010)
Na recta final da viagem aproveitamos a curta distância a que está de Santiago – cerca de hora e meia de autocarro – para ir visitar Valparaíso.
É a segunda cidade do Chile, apesar de ter cerca de 300 mil habitantes, ou seja, nem um vigésimo de Santiago, e é aqui que reside o Parlamento do Chile e outras importantes instituições estatais.
Mas não foi isso que nos trouxe aqui.
Viemos em busca de uma cidade à beira-mar que trepa por montes e colinas acima. Onde avenidas largas que percorremos na parte baixa da cidade contrastam com ruas estreitas que serpenteiam as casas empoleiradas nos morros. Onde cada casa, de inspiração Inglesa e Alemã, é pintada de sua cor e onde escadarias intermináveis ou elevadores antiquíssimos nos permitem fazer o vai-vém entre a base e os topos.
Valparaíso é toda ela um autêntico postal! Dos vários miradouros contemplamos cenários inspiradores proporcionados por uma cidade tão característica e pitoresca que estende sentada nos relevos de uma geografia acidentada contemplando o imenso oceano que se encontra à sua frente.
domingo, 29 de agosto de 2010
Dias 19 a 22 - Santiago de Chile
Em Viagem - Dias 19 a 22 – Santiago de Chile (29 a 01/07/2010)
Saídos de San Pedro a meio do dia dirigimo-nos, deserto fora, até Calama, desde onde voaríamos para Santiago.
A paisagem era plana, cinzenta da cor da areia vulcânica e árida até mais não, ou não fosse este o local com menos precipitação em todo o planeta.
Sentado na primeira fila do andar superior do autocarro, com vista sobre o deserto em “pal plus” decidi tentar sintonizar uma qualquer estação de rádio que por ali se alcançasse e, de preferência, que fizesse relatos do Mundial. E assim foi, lá consegui fazer a ligação ao mundo real seguindo o jogo Espanha-Portugal, de má memória por sinal.
Já era noite à hora a que chegamos ao nosso hostel em Santiago. Uma antiga mansão que mantinha todos os seus traços originais e cuja decoração simples lhe emprestava uns toques de modernidade. Tudo isto bem no centro de Santiago, a 10 minutos a pé de Bellavista ou Lastaria e a poucas estações de metro de uma mão cheia de outros bairros interessantes.
Santiago foi o contraste total com toda a viagem que tinha ficado para trás. Ao fim de três semanas embuídos nas culturas andinas chegávamos ao mundo ocidental, ao século XXI, a uma moderna metrópole. A cidade mais avançada da América do Sul onde vivem 6 a 7 milhões de habitantes, cerca de um terço do total do Chile.
É uma cidade deliciosa que combina modernidade com o charme dos edifícios do colonialismo e pós-colonialismo. Nos bairros do centro, como Bellavista, Bario Brasil ou Lastaria encontramos ruas preenchidas de edifícios de 2 a 3 andares numa combinação de estilos Europeus. Não só Espanhol como Inglês, Francês ou Germânico.
Depois há os modernos arranha céus que nos seus vidros espelham os monumentos e os Andes com os seus picos cobertos de neve.
Eles são a imagem de marca de Santiago. Contornam a cidade mantendo-se à vista a partir de qualquer ponto onde estejamos.
A não perder em Santiago, para além da visita aos bairros mais tradicionais, o Cerro San Cristobal, de onde temos vistas fantásticas sobre toda a cidade, e o Cerro Santa Luzia, localizado bem no centro e que do alto dos seus belos jardins também proporciona vistas de eleição. Depois há ainda para explorar as zonas mais modernas e ricas como Las Condes e Providência.
Santiago é uma cidade para se viver e não para fazer checklist de marcos turísticos.
Sentir Santiago é descer as suas enormes avenidas, passear nos seus pitorescos bairros, frequentar a infindável oferta de cafés, bares e restaurantes. Uns más tradicionais outros mais trendy. Os cafés, por exemplo, são tão agradáveis que dá vontade de parar em todos!
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Fotos - Festa de San Pedro
Em Viagem - Dia 19 - San Pedro de Atacama (29/06/2010)
Era o dia da despedida de San Pedro mas era também o dia mais especial do ano na localidade – 29 de Junho, dia de San Pedro o Padroeiro.
Como o nosso voo de Calama para Santiago só partia ao final da tarde, permitimo-nos ficar para as festividades que começaram pela manhã.
A povoação saiu em peso para a missa que se realizou no pátio da igreja, debaixo de um sol esplendoroso!
Depois a procissão saiu à rua. Enganam-se que pensem que seria um ritual triste e monótono. Era sim uma festa, um espectáculo a céu aberto onde, juntamente com os sacerdotes e imagens de santos, grupos típicos vestindo trajes coloridos desfilavam, dançavam e tocavam animando as ruas e fazendo as delícias de quem assistia.
Assim assistimos a uma celebração da grande devoção católica que aquele povo tem misturada com rituais pagãos e tradições ancestrais.
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Fotos - Vale de la Luna
E se pudessemos caminhar livremente sobre a face da lua?
Ou então puxar o ralo de um grande oceano, esvazia-lo completamente e ver o seu fundo…
Acho que o que se vê quando se visita o Vale de la Luna é o mais próximo que o meu imaginário se consegue aproximar de uma dessas situações.