Em Viagem - Dias 11 e 12 – La Paz (21 e 22/06/2010)
Depois de sair de Isla del Sol, apanhamos em Copacabana o autocarro para La Paz tendo chegado ao final da tarde.
A primeira imagem de La Paz é impressionante. Descendo do topo de uma das montanhas que a envolve vemos um imenso vale quase completamente ocupado por construções onde a cor dominante é a cor do tijolo em bruto. Verde quase não se vê.
A cidade é a capital mais alta do mundo localizando-se a cerca de 3660m de altitude.
No centro do vale ficam as zonas históricas, um pouco descuidadas, e os edifícios mais altos. Nos limites e pelas encostas acima trepam casas construídas de forma um pouco desordenada em estilo de favela.
Verde quase não se vê. As ruas e edifícios são algo sujos pela poluição, falta de chuva e alguma falta de aprumo também.
No entanto, não podendo dizer que se trata de uma cidade bonita, é muito pitoresca.
Passamos o pouco tempo que reservamos para o centro. Arranjamos um hotel bastante decente, confortável e limpo por apenas 24 USD o quarto duplo, bem no centro de tudo.
Em pouco tempo nos púnhamos nos principais locais do centro histórico e estávamos no coração do mercado da feitiçaria e bem perto dos mercados tradicionais.
No mercado de feitiçaria, para além de muito artesanato, encontramos respostas para todos os males com chás e remédios para tudo o que se possa imaginar. Encontram-se ainda fetos de Lama, cobras mortas e outras coisas irreconhecíveis para utilizar ens fins que nem vou tentar adivinhar.
Quanto aos mercados, tudo se encontra à venda nas ruas sempre apinhadas de gente. Dá a sensação que os Bolivianos não gostam de comprar dentro de lojas. Aliás, os supermercados que não têm bancas do lado de fora, lá dentro, só vendem meia dúzia de produtos. O resto encontramos na rua: papel higiénico, pentes, pão, frutas, roupas, sapatos, cadernos, mochilas, artesanato, etc, etc…
Tudo isto colorido pela cor dos trajes tradicionais que as pessoas, sobretudo as mulheres, continuam a vestir no dia a dia.
Penso que da cidade vi o suficiente e do que vi gostei. Contudo, se tivesse mais tempo, merecia ficar mais um ou dois dias para poder ir aos arredores da cidade visitar as ruínas de Tiwanaku – de uma civilização que existiu entre 600AC até 1200DC – e descer de bicicleta a WMDR, em Português EMPM “estrada mais perigosa do mundo”.
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