quarta-feira, 30 de junho de 2010

São Pedro em San Pedro Atacama



Fotos - La Paz

 

Dias 11 e 12 - La Paz

Em Viagem - Dias 11 e 12 – La Paz (21 e 22/06/2010)

 

Depois de sair de Isla del Sol, apanhamos em Copacabana o autocarro para La Paz tendo chegado ao final da tarde.

A primeira imagem de La Paz é impressionante. Descendo do topo de uma das montanhas que a envolve vemos um imenso vale quase completamente ocupado por construções onde a cor dominante é a cor do tijolo em bruto. Verde quase não se vê.

A cidade é a capital mais alta do mundo localizando-se a cerca de 3660m de altitude.

No centro do vale ficam as zonas históricas, um pouco descuidadas, e os edifícios mais altos. Nos limites e pelas encostas acima trepam casas construídas de forma um pouco desordenada em estilo de favela.

Verde quase não se vê.  As ruas e edifícios são algo sujos pela poluição, falta de chuva e alguma falta de aprumo também.

 

No entanto, não podendo dizer que se trata de uma cidade bonita, é muito pitoresca.

Passamos o pouco tempo que reservamos para o centro. Arranjamos um hotel bastante decente, confortável e limpo por apenas 24 USD o quarto duplo, bem no centro de tudo.

Em pouco tempo nos púnhamos nos principais locais do centro histórico e estávamos no coração do mercado da feitiçaria e bem perto dos mercados tradicionais.

No mercado de feitiçaria, para além de muito artesanato, encontramos respostas para todos os males com chás e remédios para tudo o que se possa imaginar. Encontram-se ainda fetos de Lama, cobras mortas e outras coisas irreconhecíveis para utilizar ens fins que nem vou tentar adivinhar.

 

Quanto aos mercados, tudo se encontra à venda nas ruas sempre apinhadas de gente. Dá a sensação que os Bolivianos não gostam de comprar dentro de lojas. Aliás, os supermercados que não têm bancas do lado de fora, lá dentro, só vendem meia dúzia de produtos. O resto encontramos na rua: papel higiénico, pentes, pão, frutas, roupas, sapatos, cadernos, mochilas, artesanato, etc, etc…

Tudo isto colorido pela cor dos trajes tradicionais que as pessoas, sobretudo as mulheres, continuam a vestir no dia a dia.

 

Penso que da cidade vi o suficiente e do que vi gostei. Contudo, se tivesse mais tempo, merecia ficar mais um ou dois dias para poder ir aos arredores da cidade visitar as ruínas de Tiwanaku – de uma civilização que existiu entre 600AC até 1200DC – e descer de bicicleta a WMDR, em Português EMPM “estrada mais perigosa do mundo”.

Fotos - Mercados de La Paz

 

terça-feira, 29 de junho de 2010

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Dias 10 e 11 - Isla del Sol

Em Viagem - Dias 10 e 11 - Isla del Sol (20 e 21/06/2010)

 

Foi muito simples chegar à Isla del Sol, a mítica ilha onde, reza a lenda, foram criados os primeiros Incas.

Apanhamos o autocarro das 7h30 em Puno e, quase sempre ao longo das margens do Lago Titicaca, 12h chegamos a Copacabana na Bolívia por volta das 12h (na Bolívia é mais 1h).

À semelhança de Puno no Perú, Copacabana na Bolívia é a principal porta de acesso ao Lago Titicaca (aprox. 3800m altitude).

Compramos o bilhete de barco para a Isla del Sol a uma agência local que até nos guardou as malas, assim só precisamos levar o essencial para um dia.

E ainda bem pois o barco chega a Yumani, no sul da ilha, e logo temos a escadaria Inca para subir até ao topo da ilha (aprox 4000m altitude). Quantos degraus tem eu não contei mas pareceram-me milhões.

Quanto mais perto do topo mais nos começamos a aperceber da grande oferta de Hostals. Mas nem por isso senti que desvirtuasse muito as características da ilha. Parece-me sim que algumas famílias transformaram e expandiram as suas casas para hostals. De resto lá em cima tudo nos faz lembrar uma aldeia com as pessoas vestidas de forma tradicional, uns trabalham no campo, outros tratam dos animais.

 

Tendo arranjado onde ficar, um sítio baratíssimo com boas condições e excelentes vistas, partimos para explorar a ilha. Apercebendo-nos que a ilha era bem maior do que pensávamos e que nos levaria um dia inteiro a ir até ao extremo norte, partimos pelos trilhos, e às vezes fazendo corta-mato, que nos levaram a alguns dos topos e nos ofereciam grandes vistas sobre os recortes da ilha, o lago, as Isla de la Luna, e os Andes com os seus cumes cobertos de gelo.

 

Por vezes, tanto quanto a vista alcançava, até pensávamos que tínhamos a ilha por nossa conta. Mas de vez em quando lá nos cruzamos com um ou outro local e alguns animais como burros, ovelhas ou lamas.

 

Na manhã seguinte seria o solestício de Inverno e ficando a saber que haveria um pequeno ritual antes do nascer do Sol levantamo-nos cedo para pelas 6h nos juntarmos ao grupo e participar no evento e presenciar o espectáculo de ver o Sol a nascer atrás dos picos gelados dos Andes.

 

Mais tarde foi altura de regressar ao porto e apanhar o barco para depois seguirmos para La Paz.

Saímos com a sensação que a beleza, tranquilidade e a quantidade de trilhos a explorar mereciam uma permanência mais prolongada.

 

 

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Dia 9 - Lago Titicaca Perú

Em Viagem – Dia 9 – Lago Titicaca Perú (19/06/2010)

 

Devido à greve não pudemos fazer a viagem diurna entre Cusco e Puno. Viagem panorâmica com paragem em alguns sítios de interesse.

No entanto, conseguimos fazer a viagem durante a noite o que já não foi nada mau!

 

Puno fica nas margens do Lago Titicaca e é a porta de acesso às ilhas do lado Peruano.

Cerca de 2 horas de chegarmos a Puno apanhamos o barco para nos dirigirmos às ilhas de Uros e Taquile.

 

O lago Titicaca (lago do “puma de pedra”) é o lago navegavél a maior altura do mundo (cerca de 3800m) e é de uma beleza impressionante. Extende-se por uma área enorme fazendo-nos por em causa se não estaremos em mar aberto. Ao fundo vamos vendo os picos dos Andes que nos confirmam tratar-se mesmo de um lago.

 

As ilhas de Uros são algo único. São ilhas flutuantes construídas pelas familas que lá vivem, a partir de umas plantas que crescem no próprio lago. Também as casas e os barcos são construídas a partir destas plantas. As famílias viviam tradicionalmente da pesca.

É algo verdadeiramente único mas hoje em dia cederam muito ao turismo. Depois da visita e das explicações de como a vida funciona e as construções se fazem, abrem-se bancas para venda de artesanato (parte dele duvido que seja feito na ilha).

Contribuir pagando uma taxa para entrar nas ilhas ou pagando para dar um passeio nos seus barcos típicos acho muito bem.

Agora, acenarem e cantarem músicas dos Beatles enquanto os turistas, de volta aos seus barcos, se afastam das ilhas é que não havia necessidade…

 

Em seguida visitamos a ilha de Taquile. Esta sim em terra firme em que os Taquilenos para além do turismo, pois será talvez a ilha mais visitada, vivem também da agricultura e pecuária.

Muito bonita esta ilha colorida pela sua vegetação e vestimentas típicas dos seus habitantes e também pelas vistas espectaculares sobre o lago.

 

Este foi o último dia no Perú. No dia seguinte partimos bem cedo em direcção ao lado Boliviano do lago.

 

 

terça-feira, 22 de junho de 2010

Fotos - Machu Picchu - Templo do Sol

No solestício de Verão o Sol faz-se aparecer na porta do Sol, no solestício de Inverno aparece no centro de um V de uma montanha em frente.

O templo do Sol, situado no centro de Machu Picchu, tem apenas duas janelas abertas, uma para cada solestício. Nessas datas os primeiros raios de luz do dia entram pela janela respectiva criando uma projecção rectangular perfeita no interior do templo.
A apenas 5 dias do solestício de Inverno aqui no hemisfério Sul, já conseguimos ver esse fenómeno.

As fotos mostram a montanha e o templo antes e depois de o Sol nascer.

Também no templo do Puma se dá um fenómeno nesta altura ao qual se chama o "acordar do puma". Numa rocha estão esculpidos 2 circulos que representam os olhos do Puma e com os primeiros raios de sol cria-se um triangulo de luz que ilumina esses dois circulos.



Fotos - Lamas

Lamas em Machu Picchu

Fotos - Machu Picchu